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domingo, 12 de julho de 2015

O que era aquilo?

Tem muita gente que não acredita nessa história de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs), ou simplesmente discos voadores. Um fato ocorrido no distante dia 6 de março de 1982, no Estádio Pedro Pedrossian, o “Morenão”, em Campo Grande (MS), se não faz com que essas pessoas revisassem seus pontos de vista, pelo menos deu margens a profundas reflexões.

Tudo aconteceu durante um jogo entre o Operário, time da cidade e o Vasco da Gama, do Rio de Janeiro, válido pelo Campeonato Brasileiro daquele ano e vencido pelo time local por 2 x 0. Cerca de 30 mil pessoas lotavam o estádio e metade delas testemunhou o fato. E quem pagou ingresso teve direito a um espetáculo extra naquela noite estrelada de quarta-feira.

O jogo estava sendo televisionado, mas não havia os imensos recursos técnicos e câmaras espalhadas pelo estádio inteiro, como ocorre hoje. Também não houve imagens fotográficas ou de vídeo.

Os cinegrafistas da TV Globo, que transmitia a partida, disseram que seu equipamento era muito pesado para que eles pudessem virá-lo ao céu tão rápido. Não se sabe de alguém na arquibancada que estivesse com uma câmera fotográfica pendurada no pescoço, mas isso é altamente improvável: estamos falando do começo da década de 80.

Não havia barulho, não havia fumaça, não havia lógica: havia apenas uma velocidade de movimento que deixou quase todo mundo embasbacado. Não há registros de nada, apenas depoimentos de quem disse que viu o estranho fato.

Consta que tratava-se de algo em formato discoidal, que manobrou sobre o estádio, que foi momentaneamente iluminado por potentes holofotes do objeto.

Após uma breve manobra o objeto zarpou velozmente, desaparecendo no céu. Algumas das pessoas presentes teriam relatado uma espécie de "chuva de flocos", após a retirada do objeto.

Provavelmente, se tratava do chamado "cabelo de anjo", um suposto material sutil originado do efeito de sublimação do combustível de determinadas aeronaves em reação com o ar.

Segundo Ademar Gevaerd, editor da revista “UFO” e químico renomado, também diversos jogadores viram um vulto luminoso estranho voando acima da arquibancada do estádio. A partir daquele dia ele largou tudo e se dedicou a perseguir os rastros de ETs no planeta, tornando-se o mais respeitado ufólogo do país.

Nas três décadas seguintes, surgiram relatos de gente que olhou para cima e viu algo que eles não sabiam dizer o que era. Maria das Dores, fanática torcedora do Operário, presente ao estádio, disse que viu.  Marquinhos Tavares, depois cartola da federação de futebol local, disse que viu.

O lateral “Cocada”, do Operário, então com 34 anos, ídolo da torcida, foi outro que viu. “Rapaz, nunca mais vi nada igual”, disse ele, acrescentando que se tratava de uma roda de fogo com um facho de luz muito forte, que de repente, foi embora a uma velocidade incrível.

Roberto Dinamite e Pedrinho, do Vasco, também. O juiz José de Assis Aragão viu, mas não interrompeu o jogo. Alberto Pontes Filho, funcionário do estádio, também viu. O zagueiro Rondinelli, do Vasco, disse que viu só um pouco.

Todos disseram ter visto uma luz forte, aparentemente vinda de um grande objeto que não era nem um avião, nem um helicóptero, nem nada que tivessem visto antes, cruzando rapidamente o horizonte noturno acima do estádio “Morenão”.

Tudo aconteceu quando se desenvolvia o primeiro tempo do jogo. No intervalo, o assunto predominante entre os torcedores foi um só: o que seria aquilo. Nos vestiários, os jogadores não falavam em outra coisa. Muitas hipóteses foram levantadas para explicar o que era aquilo, mas ninguém tinha muita certeza.

No dia seguinte o jornal local "Correio do Estado" publicou em manchetes: "Um OVNI, espetáculo na capital". Na reportagem, controladores de tráfego aéreo do aeroporto local confirmaram a visão de luzes estranhas no céu, enquanto a Aeronáutica garantia que não havia voos previstos para o horário.

A revista “Placar”, publicação mais popular do esporte nacional na época, registrou o fato, estampando na capa a manchete, “O dia em que um disco voador baixou em campo”. Fato é que algo semelhante jamais voltou a ocorrer no mundo.

Todos esses fatores somados fizeram com que boa parte da população acreditasse que realmente a cidade de Campo Grande tinha mesmo sido visitada por uma nave espacial tripulada por seres extraterrestres.

O documentário “O que era aquilo”, disponibilizado no Youtube, produzido  por André Patroni, Kleomar Carneiro, Paulo Henrique Higa, João Conrado Kneipp e Pedro Heiderich, conta detalhadamente o que aconteceu naquela noite, através de imagens e depoimentos de jogadores e torcedores.

Ao que parece, a presença de extras terrestres (ETs) em nosso planeta, não ficou restrita somente ao jogo de Campo Grande, realizada á 33 anos atrás.

O ano passado, quando da Copa do Mundo disputada no Brasil, especialistas no assunto garantem que extraterrestres estacionavam suas naves espaciais em cima dos estádios durante as partidas.

A teoria pode parecer uma ficção, mas é levada a sério pelo “Círculo Quântico de Expansão Humana”, uma instituição de Goiânia focada em ações de espiritualidade e que defende a comunicação com ETs por meio de médiuns. É uma doutrina bem semelhante à pregada pelo espiritismo.

Segundo Alexandre Sperchi Wahbe, um dos membros da entidade, reuniões semanais são feitas com ETs mais evoluídos que terráqueos para que eles deem diretrizes que contribuam para a evolução da Terra. Nos últimos meses um dos assuntos em pauta tem sido a realização da Copa do Mundo no Brasil.

A comunicação com os extraterrestres pode parecer loucura, mas muitas pessoas levam isso a sério. Com apenas três anos de existência, o “Circulo Quântico de Expansão Humana” já conta com 20 médiuns em Goiânia e já atendeu a mais de mil pessoas. (Pesquisa: Nilo Dias)

O jornal "Correio do Estado", editado em Campo Grande, noticiou a visita do "OVNI".